1º Período Legislativo - 38ª Legislatura - 2021-2024
Data: 24/04/2019
Representantes da empresa Cidade dos Ipês e da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito, Transporte e Defesa Civil estiveram na Câmara Municipal, nessa terça-feira (23), para falar do edital de licitação do transporte coletivo e também das recentes reclamações dos vereadores em relação ao serviço prestado.
"Nós viemos no intuito de escutar os apontamentos, tanto dos vereadores quanto da empresa, e posicionar questões técnicas de como está sendo formulado esse edital. Já que ele é muito complexo e tem muitas informações, nada mais justo que a equipe técnica que está elaborando esse edital tirar as dúvidas", disse o secretário Miguel Félix.
Ele informou que será feita a contratação de uma empresa para realizar o Estudo de Origem e Destino. "Esse estudo traça questões quantitativas dos usuários do transporte coletivo. Traça também bairros novos que hoje não são atendidos, então vai traçar linhas novas com melhorias e benefícios para a população".
Os resultados desse diagnóstico serão utilizados para embasar os requisitos para a prestação do serviço no município, que constarão no edital de licitação. A Secretaria disse, ainda, que uma audiência pública será marcada para tratar do assunto, e o edital será apresentado à Câmara antes de sua publicação. Espera-se que a realização do certame ocorra daqui a cerca de cinco a seis meses, cumprindo os prazos necessários.
Estavam presentes os vereadores Ademir Ross, José Luiz das Graças, Lisandro Monteiro, Luiz de Paula, Marcelo Morais e Vinício Scarano. Os vereadores aproveitaram a reunião para levantar questionamentos e sugestões, relatando, por exemplo, o crescimento do município, a falta de integração do transporte coletivo, a idade média da frota de ônibus e a necessidade de incentivar a população a utilizar os circulares. Assim como questionaram as notificações feitas pela Prefeitura à empresa durante a fiscalização da prestação do serviço.
O diretor da Cidade dos Ipês, Fabiano Piccirillo, e o advogado empresa, Eder Brito, argumentaram que, atualmente, 90 mil pessoas utilizaram o serviço mensalmente, sendo 70 mil pagantes e 20 mil gratuidades. Assim, a arrecadação não seria suficiente para arcar com os custos, não permitindo a manutenção e melhorias apontadas. Eles ressaltaram, também, a queda no número de usuários nos últimos anos e a concorrência desleal com o serviço de mototáxi, que funciona sem alvará. Para a Secretaria Municipal, as questões serão solucionadas com a nova licitação do serviço.
Noite de homenagem na Câmara Municipal
Noite de reconhecimento e celebração na Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso
Na noite de...