Vereadores se reúnem com Prefeito para discutir problemas do município

        Atendendo a solicitação do presidente da Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso, Ailton Rocha de Sillos, o prefeito Mauro Zanin se reuniu com vereadores na manhã do dia sete de junho na sala de reuniões da Prefeitura para discutir algumas relevantes questões do município, como implementação da JARI, mudanças de itinerário de ônibus intermunicipais e criação do Conselho Distrital da Guardinha.

        Sobre o decreto que proíbe o trânsito de ônibus intermunicipais dentro da cidade, o presidente da Câmara disse que o Legislativo deveria ter sido informado das pretensões do Executivo. “Os cidadãos procuram os vereadores e nós não sabemos de nada para esclarecer. Meu sonho é uma Câmara mais afinada com a Prefeitura, não podemos ficar alheios às coisas que são decididas. Precisamos trabalhar juntos”, declarou Sillos.

        Sobre a JARI, o prefeito Mauro Zanin afirmou aguardar uma posição do Legislativo para definir os caminhos da municipalização. Os vereadores ainda estão estudando o tema, mas sinalizam que a criação da JARI é apenas uma iniciativa necessária à municipalização.

        Durante a reunião foram levantados alguns problemas do município da Guardinha, como falta de segurança e de assistência médica hospitalar. Sobre o conselho distrital, Zanin concordou com a necessidade de criá-lo.

        Além do presidente da Câmara, participaram da reunião os vereadores Cláudio Santana da Mata, Walker Américo Oliveira, Antonio César Picirilo, Edson Ferreira da Silva, José Luiz Corrêa, Sergio Aparecido Gomes e Ademir Santos. Representando o vereador Henrique Mateus, o assessor Marco Aurélio de Paula esteve presente.

        Entre os assuntos discutidos, o presidente da Câmara, Ailton Sillos, manifestou a sua preocupação com respeito ao relacionamento entre o Legislativo e as secretarias do Executivo, as quais, segundo ele, demonstram dificuldade de envolver os vereadores nos debates prévios ao envio dos projetos para aprovação da Câmara. Para Sillos, “temos que estudar novamente todo o assunto, o que poderia ser minimizado se participássemos dos debates desde o início. Com isso perdem todos em função do tempo demandado com os estudos antes da aprovação”.